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Critérios de repositório ético GNU
Desenvolvemos esses critérios para julgar os serviços de hospedagem de partes do sistema operacional GNU, mas os recomendamos a todos que desejam usar um serviço de hospedagem pública de código-fonte livre (e, opcionalmente, programas executáveis também). Os critérios enfatizam a proteção da privacidade, funcionalidade sem JavaScript não livre, compatibilidade com licenciamento e filosofia copyleft e não rejeição de nenhum usuário.
O GNU também mantém avaliações de sites de hospedagem de código pelos padrões desses critérios. Se você quiser nos ajudar a avaliar mais sites ou atualizar as avaliações existentes conforme os sites melhoram (ou pioram) suas pontuações, inscreva-se na lista de discussão repo-criteria-discuss.
Versão 1.1
F — Inaceitável
C — Aceitável a hospedagem para um pacote GNU
Todas as funcionalidades importantes do site habilitadas para uso com esse pacote funcionam corretamente (embora não precise ter uma aparência tão boa) em navegadores livres, incluindo IceCat, sem executar nenhum software não livre enviado pelo site. (C0)
Com relação ao envio de código executado na plataforma JavaScript, qualquer código usado por uma função importante do site (1) é software livre e rotulado corretamente para que o LibreJS o reconheça como livre ou (2) não é necessário, para que a função funcione corretamente mesmo se o JavaScript estiver desabilitado no navegador.
Veja A armadilha do JavaScript para mais explicação.
Observe que o software livre deve vir com o código-fonte real. O código JavaScript reduzido e o código gerado pela tradução de alguma outra linguagem não são código-fonte. Eles são uma espécie de código-objeto. (C0.0)
Com relação ao envio de código executado com base em uma plataforma diferente de JavaScript, essas condições se aplicam, mutatis mutandis. Além disso, uma implementação livre dessa plataforma e um programa livre para verificar o licenciamento livre (comparável ao LibreJS para JavaScript) devem estar disponíveis para o navegador GNU principal IceCat, e o site deve funcionar adequadamente com eles.
Usar o código JavaScript para interpretar alguma outra linguagem conta como usar a plataforma JavaScript. Traduzir outra linguagem em código JavaScript e enviar esse código JavaScript também constitui uso da plataforma JavaScript. No primeiro caso, o código da plataforma JavaScript livre significa que o interpretador e os programas que ele interpreta são software livre. No último caso, código de plataforma JavaScript livre significa que o código que as pessoas mantêm, que é a entrada para o tradutor, é software livre; também exigimos que exista um tradutor livre que seja adequado para o trabalho de tradução. (C0.1)
Nenhum outro software não livre é necessário para usar o site (portanto, nada de Flash). (C1)
Não discrimina classes de usuários ou qualquer país. (C2)
Permite acesso via Tor (consideramos esta uma função importante do site). (C3)
Os termos de serviço do site não contêm condições odiosas. (C4)
Recomenda e encoraja o licenciamento GPL 3 ou posterior, pelo menos tanto quanto qualquer outro tipo de licenciamento. (C5)
Suporte HTTPS de forma adequada e segura, incluindo os certificados do site. (C6)
B — Bom o suficiente para recomendar
Os critérios acima e também:
Todo código enviado ao navegador do usuário deve ser software livre e rotulado como LibreJS ou outro analisador de licença automático, livre e adequado, independentemente de o site funcionar quando o usuário desabilita esse código. (B0)
Não relata visitantes a outras organizações; em particular, sem tags de rastreamento nas páginas. Isso significa que o site deve evitar a maioria das redes de publicidade. (B1)
Não encoraja más práticas de licenciamento (sem licença, licenciamento pouco claro, apenas GPL N). (B2)
Não recomenda licenças não livres para obras de uso prático. (B3)
A — Excelente
Os critérios acima e também:
Todas as funções importantes do site funcionam corretamente (embora possam não parecer tão boas) quando o usuário desativa a execução de JavaScript e outro código enviado pelo site. (A0)
Código de servidor lançado como software livre. (A1)
Encoraja o uso de GPL 3 ou posterior como opção preferida. (A2)
Oferece o uso de AGPL 3 ou posterior como opção. (A3)
Não permite licenças não livres (ou falta de licença) para obras de uso prático. (A4)
Não recomenda servoços que são SaaSS. (A5)
Diz “software livre”, não “código aberto”. (A6)
Endossa claramente as ideias de liberdade do Movimento do Software Livre. (A7)
Evita dizer “Linux” sem “GNU” ao se referir a GNU/Linux. (A8)
Insiste em que cada arquivo não trivial em um pacote indique de forma clara e inequívoca como ele é licenciado. (A9)
A+ — Crédito extra
Os critérios acima e também:
Permite que os visitantes visualizem e baixem sem autenticação. (A+0)
Não registra nada sobre visitantes. (A+1)
Segue os critérios das melhores práticas para provedores de serviços online da The Electronic Frontier Foundation. (A+2)
Segue o padrão das Diretrizes de Acessibilidade de “Conteúdo” Web 2.0 (WCAG 2.0). (A+3)
Segue o padrão da Iniciativa de Acessibilidade da Web – Aplicações para a Internet Ricas em Acessibilidade 1.0 (WAI-ARIA 1.0) padrão. (A+4)
Todos os dados fornecidos pelo dono do projeto e colaboradores podem ser exportados em um formato legível por máquina. (A+5)
Agradecimentos
As seguintes pessoas ajudaram como avaliadores ou de outra forma contribuíram com ideias, sugestões e melhorias para este documento.
- Aaron Wolf
- Bruno Félix Rezende Ribeiro <[email protected]>
- Josh Triplett
- Mike Gerwitz <[email protected]>
- Richard Stallman
- Zak Rogoff
Se você estiver interessado em ajudar com a avaliação ou tiver alguma correção, entre em contato com [email protected].
Se você estiver interessado em ajudar a tornar os sites de hospedagem de código compatíveis com LibreJS (critérios C0.0 e B0), entre em contato com Mike Gerwitz em <[email protected]>.